Brasão

O Estandarte da ACLA, pela sua composição heráldica, apresenta o seguinte significado em função do que lhe valeu como origem:

- Nele há predominância de duas cores vivas, o VERMELHO e o AZUL, aplicadas em toda a extensão do tecido brilhoso. O VERMELHO carmesim para denotar a miscigenação das três raças que formaram o Brasil; e o AZUL celeste, para indicar o matiz causado pelo espectro solar que se estabelece no céu do Estado do Ceará, nos dias causticantes que só os alencarinos sabem suportar com bravura.

- No topo do escudo azul, optou-se por três emblemas: a) a figura estrutural do tipo físico-química para simbolizar o acadêmico que trabalha com as CIÊNCIAS e, em geral, com as TECNOLOGIAS; b) a figura de um livro aberto para caracterizar que o escritor acadêmico pauta o seu trabalho nas LETRAS, portanto, apoiando-se na escrita, numa espécie de homenagem ao povo mais culto da antiguidade, os fenícios, inventores do alfabeto; c) um kit de aquarelas para reverenciar os acadêmicos que trabalham com artes manuais diversificadas, a começar pela pintura, tapeçaria, escultura, culinária, música, etc.

- Na parte central do escudo, em cor BRANCA, é ressaltada a sigla "ACLA", como indicativo suscinto da razão jurídica da Academia.

- Em tom AMARELO suave, mostrando o valor e a nobreza do Sodalício, surge um laço com letras PRETAS para designar o nome completo da Academia, ou seja, ACADEMIA DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES DE COLUMINJUBA, instalada no Sítio Columinjuba - Maranguape - CE.

- Na parte mais baixa do escudo azul, está registrada a máxima latina: "CUIQUE SUUM, SUUM CUIQUE", cujo valor jurídico espelha um dos sentimentos mais éticos que deve predominar no ser humano, e que tem a seguinte tradução: "A CADA UM O QUE É SEU".

- As FOLHAS DE LOURO, em VERDE mar, estão dispostas em formato de coroa a exemplo de como foram consagradas na Antiguidade para que vencedores de competições, torneios, etc., entrassem em estado de triunfo. Daí, o "lauro nobilis". Do mesmo modo, foram entregues como prêmio a poetas e prosadores pelo reconhecimento de suas obras literárias. No estandarte, elas se sobressaem na emblemática como um todo para indicar o merecido galardão aos escritores que buscam o reconhecimento de seus trabalhos, quer no cotidiano, quer em concursos literários, igualmente como buscaram os gregos e romanos da Antiguidade. Na Idade Média distinguiam-se com essa coroa, também, os artistas. O louro, do gênero laurus da família das lauráceas, é uma árvore aromática com folhas alternadas, persistentes, lisas, brilhantes, originário da parte oriental do Mediterrâneo sendo, por isso, consagrado, também, a Apolo, deus da mitologia greco-romana e chefe das doze musas. De um modo geral, "cobrir-se de louros" na Antiguidade, significava ter a glória de um feito ou empreendimento.

- Por fim, um alfa-numérico encerra a configuração do estandarte, informando a data da fundação da Academia, ou seja, 21 de junho de 1992.