José Augusto de Oliveira
A mesma Fazenda que foi berço da Família ABREU
C onserva a excelsa divindade de seus imortais...
A greste, mas ainda se conservando virginal,
D etendo a honra de perpetuar seus ancestrais
E dar aos cultos o exemplo de devoção às Artes.
M esmo sem recursos para vê-la antes triunfal
I nsculpiu-se na própria terra o sentimento nato
A gora colhido da mesma terra com o valor original.
C ustou sacrifícios, suor e talvez muitas lágrimas
O ideal que nasceu da c ultura de AMÉRICO DE ABREU
L egitimando o valor às Artes, à Ciência e ao saber
U ngido pelo sentimento de fé que nele jamais feneceu,
M erecendo a honra de ser escolhido o primeiro Presidente
I mortalizado, porque para vencer muito sofreu.
N ão se deixando dominar pelo orgulho ou fantasias,
J ustifica-se sua humildade como carisma seu -
U ma filosofia de vida que talvez venha de berço,
B atismo de fogo purificador que já o fez o corifeu
E consagrou seu nome em reconhecidas Academias
N acionais e Internacional, conquistando o apogeu.
S em enveredar por atalhos, já trilhou longa caminhada
E chega à glória de fardão e comendas, que as mereceu.
D EUS fez o homem a Sua imagem e semelhança
E conferiu-lhe a graça da fé e da perseverança.
L agos adormecidos convidam à prece no final do dia
E se constituem no cenário mais sublime da Natureza
T ambém embevecida pelo colorido de sua policromia,
R ecital da passarada no alvorecer de singular beleza -
A poteose que preserva a fauna e a ornitologia,
S antuário inviolável, mesmo quando impera a tibieza.
E a Lua é a eterna inspiração dos namorados...
A bençoada seja a geração que idealiza uma academia -
R astros luminosos de muitos outros astros,
T alentos que traduzem a essência da sabedoria
E revelam os valores desconhecidos e ainda castos -
S eara da cultura a ser colhida em forma de poesia.